26 de outubro de 2007


A ciência evolui. Como tal, o conhecimento científico só o é de facto quando é rectificado, transformado, possivelmente melhorado.

No post de 8 de Agosto, referia, neste blog, a hidrocefalia de pressão normal – um tema cada vez mais abordado e uma patologia relativamente frequente e de difícil detecção – como possível de acontecer por obstrução, em algum ponto, do líquido céfaloraquidiano (uma espécie de protector e nutriente do cérebro).

Como a hidrocefalia pode ser, essencialmente, de dois tipos - obstrutiva ou não obstrutiva -, é aceite, embora ainda com algumas reservas, que a hidrocefalia de pressão normal é de tipo não obstrutivo, isto é, acontece não por obstrução do referido líquido (ou LCR) em algum ponto do seu trajecto mas, isso sim, por uma produção excessiva do mesmo no interior da cavidade craniana e consequente dificuldade de reabsorção pelo organismo.

O que torna o tema da hidrocefalia de pressão normal tão interessante é, de facto, a sua complexidade, que a diferencia da hidrocefalia meramente não obstrutiva: sem se saber ao certo porque acontece, a hidrocefalia de pressão normal ocorre episodicamente e os seus sintomas, referidos no post de 8 de Agosto, surgem igualmente de forma não constante. É por isso que de é tão difícil diagnostico e frequentemente confundida com outras doenças do sistema nervoso.


fonte: wikipedia