15 de outubro de 2007

Quem tem contacto regular com a Internet sabe que esse contacto, em boa parte das vezes, está dependente dos recursos do Google. Sem querer promover ou divulgar ostensivamente algo, lembro-me de um anúncio televisivo que passava, há uns tempos, frequentemente na televisão. Julgo que fazia publicidade a uma marca de produtos electrónicos. Tinha um slogan interessante e particularmente bem conseguido: algo como the power of television: do it justice, dito isto numa espécie de voz madura, quase cinematográfica, num inglês bem definido.

Com o Google, é quase o mesmo, numa altura em que há uma quantidade razoável de projectos beta desta empresa, uma moda recente na net que procura demonstrar, resumidamente, a eficácia de um serviço antes mesmo de ser oficialmente lançado. Um desses projectos é o Google Trends, um software específico que analisa e inventaria o tipo de palavras que são motivo de pesquisa em vários motores de busca. Depois, na medida do aceitável, disponibiliza publicamente esses dados.

Mesmo que, e até por ser um projecto beta, os resultados sejam falíveis (e, por consequência, ainda não úteis do ponto de vista científico), há aspectos interessantes e dignos numa coisa destas. Contas feitas, e por exemplo, a Irlanda é o país que mais pesquisas faz em Spina Bífida. Falando em cidades, prevalece, ainda por este termo, Melbourne, na Austrália, País que é, aliás, o segundo no ranking nesta pesquisa.

Por Arnold Chiari, vence a Espanha e, por cidades, Saint Albans, no Reino Unido. Por Hidrocefalia (e não Hydrocephalus, termo que daria resultados diferentes) surge, em primeiro lugar, a Bolívia, com La Paz, a Capital, à cabeça das cidades.

Em baixo, oTop 10 por Spina Bifida:

Já agora, a pesquisa por língua é feita, em primeiro lugar, em Holandês. Seguem-se o Inglês, o Italiano, o Francês, o Alemão e o Turco.

dados: Google Trends