Os professores enchiam a boca das crianças de papel para que não fizessem barulho, batiam-lhes na cabeça quando adormeciam e nas mãos quando colocavam as mãos na boca. E faziam outras coisas que não tenho coragem de repetir
Quem o diz é Ernestina Silva, mãe da Inês, uma miúda com deficiência, aluna da escola básica de Lagos, em Vila Nova de Gaia, no Norte de Portugal. A Inês é uma das seis crianças que choravam ao chegar à escola e apareciam em casa com nódoas negras.
Segundo o JN, a escola transferiu os dois professores e a auxiliar (?) que aplicavam esta metodologia de ensino para outra escola – uma medida que, aliás, parece estar na moda nos últimos tempos, como que levando a origem do mal para outros lados. Mas o melhor da festa ainda está por vir: a escola afixou um anúncio na sua montra pedindo, e cito, "um colaborador para trabalhar com as crianças da unidade de multideficiência".
Quem o diz é Ernestina Silva, mãe da Inês, uma miúda com deficiência, aluna da escola básica de Lagos, em Vila Nova de Gaia, no Norte de Portugal. A Inês é uma das seis crianças que choravam ao chegar à escola e apareciam em casa com nódoas negras.
Segundo o JN, a escola transferiu os dois professores e a auxiliar (?) que aplicavam esta metodologia de ensino para outra escola – uma medida que, aliás, parece estar na moda nos últimos tempos, como que levando a origem do mal para outros lados. Mas o melhor da festa ainda está por vir: a escola afixou um anúncio na sua montra pedindo, e cito, "um colaborador para trabalhar com as crianças da unidade de multideficiência".
Os requisitos? receber o subsídio de desemprego e morar ali perto...
imagem: tbwa.ch
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