5 de outubro de 2007


Entre as mulheres grávidas e as pessoas mais preocupadas com as dores que estas poderão ter no momento do parto, o termo "epidural" não é propriamente desconhecido. Fundamentalmente, trata-se de uma técnica analgésica durante o parto: a introdução de um cateter (um pequeno tubo) entre duas vértebras da coluna lombar onde é injectada uma solução analgésica que permite, em alguns casos, reduzir com sucesso a intensidade das dores de parto.

Ora, no caso das mulheres com Spina Bífida, parece ser do senso comum que a aplicação desta técnica requeira, na maior parte dos casos, uma maior atenção. Factores como o nível da lesão, as implicações que, naquele momento, tem e o grau de dependência física são factores a considerar embora, como é lógico, o médico assistente saiba melhor que ninguém o que fazer, planeando em devido tempo a possibilidade de tal acontecer.

O que se pretende dizer, no essencial, é que tal pode ser um facto, mesmo podendo não ser o mais desejável. Tudo depende, como se disse, do nível da lesão – as complicações, a existir, variarão de caso para caso e, em grau, acompanharão, à partida, a altura da lesão.

Teoricamente, uma mulher com Spina Bífida Oculta poderá ter menos complicações se lhe for administrada uma injecção epidural que uma mulher com mielomeningocelo ou qualquer outra forma de Spina Bífida mais séria.

Mas a Medicina, apesar de tudo, ainda não é uma ciência exacta.

Fonte: MayoClinic.com
imagem: christian rupp, erotic opportunities in biotechnology