26 de novembro de 2007


Em Espanha, um grupo de investigadores do Hospital da Universidade Virgen de la Arrixaca, em Murcia, elaborou um estudo acerca da possível eficácia de um novo tipo de válvulas usadas no tratamento da Hidrocefalia: as válvulas programáveis.

As funções destes dispositivos comparativamente às válvulas normalmente em uso consistem, no essencial, na possibilidade de regulação do fluxo do líquido céfaloraquidiano (LCR), aumentando ou diminuindo a pressão do mesmo face às necessidades de cada indivíduo.

Num grupo de 100 bebés com uma média de idade de 25 dias, o sucesso da aplicação destes dispositivos, regulados conforme as necessidades individuais num período de tempo de cerca de 55 meses, foi de 70%. A taxa de mortalidade e infecções associadas à colocação da válvula foram substancialmente reduzidas.

Ainda em estudo e com necessidade de maior investimento material e humano, estes dispositivos parecem, numa fase preliminar e segundo estas primeiras pesquisas, ser de utilidade, sobretudo porque a sua pressão pode ser regulada pelos médicos de forma relativamente menos complicada.


Os detalhes, sempre interessantes, aqui.