segundo o blog da Wired, um dos magazines mais interessantes no mundo inteiro (foca, no essencial, praticamente tudo...), já existem serviços sexuais especializados dirigidos a pessoas com deficiência ou qualquer outro tipo de incapacidade no Japão.
Confesso que me é difícil especificar, exactamente, quais são: primeiro, porque a língua Japonesa não é exactamente o meu forte; segundo, porque devem ser mais que muitos.
Penso já ter referido esta possibilidade, anteriormente, no blog. No entanto, não me parece ser demais acentuá-la como possibilidade e, logo, como mera informação: estes serviços existem (como, aliás, deverão existir já na Europa e noutras partes do mundo) e, em boa verdade, segundo informações retiradas de fóruns ligados à deficiência e à sexualidade (uma pesquisa muito rápida em motores de busca pode confirmá-lo), têm uma forte procura.
Sem querer fazer considerações sobre a existência desta possibilidade (penso que nem eu nem ninguém tem o direito de o fazer), julgo que a existência destas formas de busca de prazer e de conforto (como tantas outras) deveriam ser menos ajuizadas (isto é, interpretadas do ponto de vista valorativo) por parte de alguns técnicos de saúde do planeta. Porquê? Porque a qualidade do acto não é mensurável, não é imutável, não é um mero dado empírico laboratorial. A sexualidade não é uma escala de valores e nenhum de nós, com todo o respeito pelos ratinhos, não é ratinho.
Falar de sexualidade do ponto de vista da deficiência é uma questão que aumenta exponencialmente de interesse de hora a hora do dia, todos os dias, todos os meses, todos os anos, todas as décadas, bem como aumenta a necessidade de confrontarmos, nós, o mundo com a realidade de que não somos amebas.
O confronto (no melhor sentido da palavra) com o outro é uma afirmação da natureza humana. Mas todos nós, mesmo que não sejamos portadores de deficiência, temos formas felizmente desiguais de afirmar, de pôr e de sentir.
Confesso que me é difícil especificar, exactamente, quais são: primeiro, porque a língua Japonesa não é exactamente o meu forte; segundo, porque devem ser mais que muitos.
Penso já ter referido esta possibilidade, anteriormente, no blog. No entanto, não me parece ser demais acentuá-la como possibilidade e, logo, como mera informação: estes serviços existem (como, aliás, deverão existir já na Europa e noutras partes do mundo) e, em boa verdade, segundo informações retiradas de fóruns ligados à deficiência e à sexualidade (uma pesquisa muito rápida em motores de busca pode confirmá-lo), têm uma forte procura.
Sem querer fazer considerações sobre a existência desta possibilidade (penso que nem eu nem ninguém tem o direito de o fazer), julgo que a existência destas formas de busca de prazer e de conforto (como tantas outras) deveriam ser menos ajuizadas (isto é, interpretadas do ponto de vista valorativo) por parte de alguns técnicos de saúde do planeta. Porquê? Porque a qualidade do acto não é mensurável, não é imutável, não é um mero dado empírico laboratorial. A sexualidade não é uma escala de valores e nenhum de nós, com todo o respeito pelos ratinhos, não é ratinho.
Falar de sexualidade do ponto de vista da deficiência é uma questão que aumenta exponencialmente de interesse de hora a hora do dia, todos os dias, todos os meses, todos os anos, todas as décadas, bem como aumenta a necessidade de confrontarmos, nós, o mundo com a realidade de que não somos amebas.
O confronto (no melhor sentido da palavra) com o outro é uma afirmação da natureza humana. Mas todos nós, mesmo que não sejamos portadores de deficiência, temos formas felizmente desiguais de afirmar, de pôr e de sentir.
imagem: wheelsforindependence.biz
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