A Spina Bifida é uma multidificência, com vários graus de compromisso ao nível da mobilidade e vários tipos e graus de lesão. Por isso, não é absolutamente necessário que seja assim, mas, em alguns casos, é: as pessoas com Spina Bifida podem ter que usar cadeira de rodas para se deslocarem.
Os arquitectos desenharam cidades pouco acessíveis e, na maioria dos casos, continuam, infelizmente, a fazê-lo. Se os degraus fossem obrigatórios, Lisboa, por exemplo, seria uma das cidades mais cumpridoras da Lei em todo o mundo.
Depois fazem-se rampas, aqui e ali, como se fossem exemplos de boas prácticas (uma expressão incrivelmente chata) mas como se fossem ainda mais que isso mesmo: exemplos. Meros exemplos.
Uma rampa, segundo as normas de acessibilidade definidas pela lei portuguesa (decreto-lei 163/2006, de 8 de Agosto), deve, por exemplo e para ser útil a quem delas precisa, ter 6% de inclinação e corrimãos de apoio em toda a extensão da rampa.
Mas há uma questão ainda mais importante que o estrito cumprimento destas regras, que deve ser observada antes de qualquer outra: a mobilidade reduzida não é uma condição exclusiva das pessoas com deficiência; as pessoas idosas ou com quaisquer dificuldades mais ou menos temporárias de mobilidade também precisam de rampas na via pública para se deslocarem.
As rampas servem a todos e são para todos mas, afinal de contas, parece que não são para nem servem a ninguém...
Os arquitectos desenharam cidades pouco acessíveis e, na maioria dos casos, continuam, infelizmente, a fazê-lo. Se os degraus fossem obrigatórios, Lisboa, por exemplo, seria uma das cidades mais cumpridoras da Lei em todo o mundo.
Depois fazem-se rampas, aqui e ali, como se fossem exemplos de boas prácticas (uma expressão incrivelmente chata) mas como se fossem ainda mais que isso mesmo: exemplos. Meros exemplos.
Uma rampa, segundo as normas de acessibilidade definidas pela lei portuguesa (decreto-lei 163/2006, de 8 de Agosto), deve, por exemplo e para ser útil a quem delas precisa, ter 6% de inclinação e corrimãos de apoio em toda a extensão da rampa.
Mas há uma questão ainda mais importante que o estrito cumprimento destas regras, que deve ser observada antes de qualquer outra: a mobilidade reduzida não é uma condição exclusiva das pessoas com deficiência; as pessoas idosas ou com quaisquer dificuldades mais ou menos temporárias de mobilidade também precisam de rampas na via pública para se deslocarem.
As rampas servem a todos e são para todos mas, afinal de contas, parece que não são para nem servem a ninguém...
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