15 de março de 2007

Há uns anos, a Câmara Municipal de Lisboa cedeu à associação um espaço arrendado, anexo à sua sede, espaço esse que, apesar de não ser propriamente grande, tem já uma tipologia que permite à instituição desenvolver algumas actividades e pôr em práctica algumas ideias que, à altura, existiam como cogumelos a furar a terra.
Efectivamente, este espaço, a espaços, tem servido a associação na medida em que tem sido lugar para desenvolver alguns projectos. No entanto, e pelo facto destes projectos, em alguns casos, não terem tido continuidade, o anexo, agora devidamente arrumado, tem sido talvez menos útil do que poderia, de facto, ser. Serve, no essencial, como lugar a pensar – um espaço que é, no fundo, um lugar de esperança, um sítio que, ao ser plenamente desenvolvido, poderá também ajudar ao desenvolvimento de uma instituição não tão participada como poderia ser. Cabe, por isso, aos sócios e aos amigos mais ou menos próximos da instituição pensar o espaço, desenhando-o mentalmente, imaginando de que forma é que alguns metros quadrados que nos poderiam ser ainda mais úteis poderão ser rentabilizados – não apenas do ponto de vista do lucro material mas, acima de tudo, do ponto de vista do espaço como extensão de uma associação que merece ser plenamente celebrada no ano do seu 30º aniversário.