7 de dezembro de 2007


Com o desenvolvimento mais ou menos rápido de novas tecnologias na área da saúde e, consequentemente, progressos na área da habilitação e reabilitação de pessoas com deficiência, um instrumento como, por exemplo, uma cadeira de rodas pode, sobretudo noutras latitudes, cair facilmente em desuso e tornar-se um objecto de colecção.

É esta a ideia por detrás da criação do Museu de História da Deficiência que, fundado em 2000, tem já a média de 28000 visitantes mensais. Está situado no lado ocidental de Nova Iorque, nos Estados Unidos da América. Possui, entre outros atractivos, uma vasta biblioteca online acerca, de forma muito geral, da deficiência, bem como imagens, antigas e contemporâneas, daquilo que aqui chamamos ajudas técnicas – canadianas, cadeiras de rodas, próteses e ortóteses ou, por outra perspectiva, crachás de reivindicação da luta pelos Direitos Humanos desta população tanto nos Estados Unidos como no mundo.

Esperando melhores dias, quem, de este ou de outros quintais, não possa deslocar-se aos Estados Unidos pode, mesmo assim, passar por lá, aqui.