24 de janeiro de 2008

À partida, pode não parecer relevante mas, segundo este estudo, elaborado pela Fundação March of Dimes e os serviços do Departamento de Saúde Pública do Texas (EUA), é: existe uma relação concreta e apurada entre a classe social dos futuros pais de crianças com Spina Bifida (e/ou Anencefalia) e o aparecimento destas malformações.

De acordo com dados do Estudo Nacional Norte-americano para a Prevenção das Malformações Congénitas (National Birth Defects Prevention Study), cruzados com informação de carácter social (habilitações literárias, qualificação profissional e rendimentos) e dados genéticos dos progenitores, os pais (sexo masculino) com profissões ligadas ao uso continuado das mãos e operadores de máquinas são aqueles de maior associação ao aparecimento de filhos com Spina Bifida.

Por outro lado, tantos os pais como as mães com habilitações literárias mais baixas surgem associados ao surgimento de fetos com Anencefalia.

Este estudo revela, em conclusão, ser possível, entre a população norte-americana, estabelecer associação entre o nível sociocultural dos progenitores e o aparecimento destas e outras malformações congénitas, como lábio leporino ou alterações morfológicas do foro cardíaco.


imagem: troll-urbano.weblog.com.pt (adapt.)