Investigadores do Centro Nacional de Doenças Raras, da secção de bioestatística de um Centro Médico - Rikshospitalet-Radiumhospitalet HF– e do Hospital de Reabilitação Sunnaas, ambos na Noruega, elaboraram um estudo acerca das úlceras de pressão, as famosas escaras que tanto trabalho e preocupações dão à maioria das pessoas com Spina Bifida, família e amigos.
Do estudo, pode concluir-se que é nos pacientes com mielomeningocelo, uma das formas mais sérias de Spina Bifida, que as escaras acontecem com mais frequência. Por outro lado, para além desta particularidade, são mais frequentes em pessoas que possuam défice sensorial (redução ou ausência de sensibilidade), défice de memória ou sofram da malformação de Arnold-Chiari.
A relação aqui demonstrada entre estas características e a prevalência de escaras está de acordo com outros estudos já elaborados, o que leva a pressupor que todo o cuidado é pouco relativamente a estas pessoas quanto ao aparecimento de úlceras de pressão – não só estas como todas as outras pessoas, no fundo, que tenham Spina Bifida e, de uma ou de outra forma, possuam algumas destas características.
Como evitar as escaras por pressão? Não havendo ainda uma maneira absolutamente segura de o fazer, é altamente recomendada a inspecção, se possível diária, da pele e de pequenas alterações (cor, textura, etc.) que neça possam surgir, bem como a higiene clara das zonas mais sujeitas a pressão. Esta inspecção tanto pode ser feita pelas próprias pessoas como, se tal não for possível, por alguém que as ajude nessa tarefa.
Incómodo, pouco práctico, chato? Talvez. Mas quase sempre necessário, porque as escaras, para além de não aparecerem do nada, são uma ameaça não só à qualidade de vida destas pessoas como, em casos mais difíceis, à sua própria vida.
fonte: If e www.cerebrospinalfluidresearch.com
imagem: piel, por Sascha Huttenhain, neste excelente blog...
Do estudo, pode concluir-se que é nos pacientes com mielomeningocelo, uma das formas mais sérias de Spina Bifida, que as escaras acontecem com mais frequência. Por outro lado, para além desta particularidade, são mais frequentes em pessoas que possuam défice sensorial (redução ou ausência de sensibilidade), défice de memória ou sofram da malformação de Arnold-Chiari.
A relação aqui demonstrada entre estas características e a prevalência de escaras está de acordo com outros estudos já elaborados, o que leva a pressupor que todo o cuidado é pouco relativamente a estas pessoas quanto ao aparecimento de úlceras de pressão – não só estas como todas as outras pessoas, no fundo, que tenham Spina Bifida e, de uma ou de outra forma, possuam algumas destas características.
Como evitar as escaras por pressão? Não havendo ainda uma maneira absolutamente segura de o fazer, é altamente recomendada a inspecção, se possível diária, da pele e de pequenas alterações (cor, textura, etc.) que neça possam surgir, bem como a higiene clara das zonas mais sujeitas a pressão. Esta inspecção tanto pode ser feita pelas próprias pessoas como, se tal não for possível, por alguém que as ajude nessa tarefa.
Incómodo, pouco práctico, chato? Talvez. Mas quase sempre necessário, porque as escaras, para além de não aparecerem do nada, são uma ameaça não só à qualidade de vida destas pessoas como, em casos mais difíceis, à sua própria vida.
fonte: If e www.cerebrospinalfluidresearch.com
imagem: piel, por Sascha Huttenhain, neste excelente blog...
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